Indenização por carros financiados com perda total

Se Se você quer entender melhor como funciona a indenização para carros financiados com perda total, você está no lugar certo. Leia este artigo até o final e entenda como funciona esse processo.

Contratar um seguro é muito vantajoso, pois o consumidor é ressarcido de suas perdas em caso de sinistro.

No entanto, dúvidas são comuns, principalmente no que diz respeito à indenização de carros financiados com perda total.

Afinal, o carro não pertence exatamente ao usuário. Ele receberá os valores da indenização?

A maioria das compras de carros no Brasil é feita por meio de financiamento.

Só em março de 2019, por exemplo, foram feitas 178,7 mil vendas de carros a crédito.

Além de ser uma condição comum de compra, essa também é uma das maiores fontes de dúvidas, inclusive em relação ao seguro de carro.

Entre as dúvidas que podem surgir entre esses proprietários está como funciona a indenização para carros financiados que sofrem perda total.

A razão é simples: quando o carro é financiado, ele não “pertence” exatamente ao comprador.

Na verdade, o usuário só se torna realmente dono do carro quando termina de pagar o financiamento.

Até lá, a financeira pode “tomar” o veículo caso as parcelas não sejam pagas, já que “parte” do carro é sua propriedade.

O veículo é alienado por um empresa de financiamento de automóveis. Quer entender como o seguro funciona neste caso? Veja abaixo.

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Como funciona a indenização para carros financiados com perda total?

Antes de tudo, precisamos perguntar: você sabe o que é perda total no seguro de automóvel?

A perda total ocorre quando o carro não pode mais ser utilizado pelo usuário e gera indenização integral.

Há duas situações em que a compensação integral é paga.

Primeiro, quando o carro é roubado ou desviado e não recuperado pela polícia.

No segundo caso, o veículo sofre um acidente, e o dano custa mais de 75% do valor de mercado do carro.

Nessa situação, não valeria a pena consertar o carro.

Dessa forma, a seguradora paga uma indenização suficiente para a compra de um veículo novo.

A primeira coisa que deve ficar clara sobre a indenização por carros financiados com perda total é que ela funciona de forma diferente da indenização por perda total de carros quitados.

Essa diferença ocorre pelo seguinte motivo: para receber a indenização, o consumidor precisa transferir o veículo de empresa de financiamento de automóveis ao nome da seguradora.

Em outras palavras, quando um carro é danificado e uma indenização é paga, ele se torna propriedade da seguradora.

Como se a seguradora tivesse comprado o carro danificado de você, pelo valor de um veículo em perfeitas condições.

Quando falamos de veículo quitado, a indenização é paga ao segurado, já que o veículo é dele.

Isso ocorre porque o processo de transferência do veículo para a empresa é o mais simples.

Mas, quando se trata de carros alienados, existem alguns procedimentos que devem ser seguidos.

Quais são os procedimentos para receber indenização do seguro?

Nos casos em que o veículo for alienado, a seguradora deverá quitar o veículo junto à financeira ou empresa que financiou o carro.

Somente após o carro ser quitado ele pode ser transferido para o nome da seguradora.

Então, ela fará o pagamento da indenização. Se esse procedimento não for seguido, o pagamento não será liberado.

Vale ressaltar que a indenização paga ao consumidor é menor que o total acordado.

Isso ocorre porque a seguradora desconta dos valores o que foi pago à instituição financeira.

Explicaremos mais sobre isso no próximo tópico. Continue lendo!

Outra opção para receber a indenização é o consumidor pagar o financiamento ele mesmo.

Ele paga os valores pendentes à empresa financiadora e transfere o carro para seu nome.

Em seguida, a “venda” é feita para a seguradora e a indenização total acordada na apólice de seguro é recebida.

No entanto, poucas pessoas têm dinheiro para pagar o financiamento, tanto que optam por comprar um carro em parcelas.

Além disso, como o resultado seria o mesmo da opção anterior, é muito mais comum que a seguradora pague o financiamento.

Como são feitos os pagamentos de indenização integral por carros alienados?

Conforme mencionado, há duas maneiras de fazer pagamentos de indenização por carros retomados.

Na primeira opção, o cliente pode quitar o veículo com a financiadora e assim receber o valor integral da indenização.

Na segunda opção, a seguradora deverá quitar o veículo com a administradora ou instituição financeira com o dinheiro da indenização.

Então, se sobrar algum dinheiro, ele é transferido para o segurado. Veja alguns exemplos abaixo.

Exemplo da primeira opção: José tem um carro com dívida, financiado, no valor de R$ 80 mil, segundo a Tabela Fipe.

Ele ainda precisa pagar R$ 25.000 à financeira para poder quitar.

Seu carro sofreu perda total em um acidente e ele decidiu pagar R$ 25.000 à empresa financiadora.

Dessa forma, ele poderá receber uma indenização integral de R$ 80 mil.

Exemplo da segunda opção: no mesmo modelo do exemplo anterior, José pode achar mais conveniente que a seguradora pague o veículo com a financiadora com quem ele negociou.

Neste caso, a seguradora pagará o valor de R$ 25.000 à financiadora, e José receberá a diferença, no caso, R$ 55.000.

É importante lembrar que a indenização só corresponde ao valor da tabela Fipe se esse for o acordo feito com a seguradora.

O valor total da indenização está descrito na apólice de seguro.

Em alguns casos, é diferente do Fipe, ou corresponde a um percentual dele.

Ao solicitar uma indenização, preste atenção ao que diz o seu contrato.

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O que é substituição em garantia?

Há também uma terceira opção quando se trata de receber indenização por carros financiados que foram uma perda total.

Pode ser negociado caso o cliente não tenha dinheiro para quitar o veículo, ou se sua indenização não for suficiente para que a seguradora realize o seguro. descarga de veículo com o financiador.

Em situações como essa, o cliente pode optar por substituir o carro da dívida.

Este procedimento é chamado de substituição em garantia. Ele deve ser feito da seguinte forma:

• O segurado dirige-se à empresa financiadora;
• Ele informa à empresa que quer usar o valor total da indenização para comprar um carro novo para substituir o que perdeu;
• O cliente deve adquirir um veículo novo para substituir o antigo;
• Com a compra do carro novo, o antigo pode ter o seu ônus removido;
• O cliente receberá então uma compensação;
• Os valores da indenização devem ser repassados ​​à financiadora imediatamente após, como pagamento do novo veículo.

Vale ressaltar que nem todas as financeiras aceitam esse tipo de negociação.

Isso ocorre devido ao risco do cliente “sumir” com o carro novo e o dinheiro da indenização.

Mas, se essa for a melhor escolha para o seu caso, entre em contato com a financiadora e tente a alternativa.

O que acontece quando o financiamento é maior que a indenização integral?

Não é incomum que o valor do financiamento seja maior do que a indenização total a ser recebida em caso de perda total.

Nessas situações, cabe ao segurado negociar com a instituição financeira uma forma de resolver essa questão.

Ele pode até optar pela opção de substituição em garantia, como mencionado no exemplo anterior.

Em qualquer caso, o seguro de automóvel não cobre perdas financeiras, apenas o valor do bem segurado.

Em outras palavras, se você tiver um carro perdido, sua indenização será paga de acordo com o valor do carro, sem incluir juros ou taxas decorrentes de negociações.

Pronto! Agora você sabe tudo o que precisa saber sobre indenização por carros financiados com perda total.

Em caso de dúvida, fale com sua empresa de financiamento de carro e com sua seguradora. Juntos, vocês podem encontrar a melhor solução para sua situação. veículo alienado.

Algumas financeiras até oferecem seguro automóvel, como Financiamento Porto Seguro e Financiamento de veículos Itaú.

Contratar serviços da mesma empresa pode facilitar todo o processo mencionado ao longo do texto.

E se a seguradora não quiser pagar a indenização do seguro?

A seguradora pode não pagar o sinistro em alguns casos, como:

• Perfil do motorista incorretamente informado no contrato;
• Motorista envolvido em acidente dirigindo sob influência de álcool;
• O veículo é conduzido por um motorista sem habilitação;
• Há um aumento no risco ou perda intencional;
• Alterações no veículo ocorrem sem notificação à seguradora;
• Entre outros.

Se você sentir que foi prejudicado, pode entrar em contato com seu advogado ou com a SUSEP. Verifique seu contrato e entenda melhor o que você está assinando, as regras para ativar o seguro e quando ele pode ser negado.

*Publicado em: 23/07/2019 e atualizado em 26/12/2022.