15 situações que desvalorizam seu carro na hora de vendê-lo

Está na hora de trocar seu carro por um mais novo ou que atenda melhor às suas necessidades? Esteja ciente do que pode atrapalhar um bom negócio.

Infelizmente, no mercado automobilístico brasileiro, um carro com um ano de uso pode desvalorizar de 7% a 23% do seu valor. Mesmo que você seja um proprietário cuidadoso, há fatores comerciais que definem essa desvalorização.

Em geral, além das leis de mercado, pequenos solavancos e arranhões são responsáveis ​​pela depreciação. Para evitar uma depreciação maior, é importante que a parte mecânica e estrutural do carro seja mantida, com as revisões feitas e anotadas, de preferência nas concessionárias da marca.

Os revendedores preferem carros bem conservados porque os compradores estão procurando veículos que pareçam novos. Além disso, há condições que podem ter um impacto maior no valor de revenda, como quilometragem.

Imagem: Getty Images

15 situações que desvalorizam seu carro na hora de vendê-lo

1. Estética

Os compradores geralmente olham para peças repintadas, arranhões e manchas. O estofamento também é examinado para verificar se há rasgos ou manchas. Carros de fumantes que cheiram a fumantes tendem a ser desagradáveis ​​para não fumantes. Quaisquer sinais visíveis de desgaste podem afetar a oferta feita pelo carro. Concessionárias e compradores particulares geralmente pedem a ajuda de um especialista para examinar detalhes na carroceria, para-lamas, pilares, faróis e lanternas traseiras. Se houver uma camada de tinta, significa que o carro foi pintado, o que reduz significativamente seu valor. Muitas vezes é melhor deixar pequenos arranhões, porque a tinta é perceptível e dará a impressão de que o dano é muito maior. Marcas de granizo também afetam o valor do carro.

2. Mecânica

O carro é inspecionado quanto às condições dos discos de freio, pastilhas, suspensão, amortecedores e óleo do motor. A condição dos pneus também está incluída na avaliação. Outros itens que são avaliados são o funcionamento dos vidros elétricos, controles do volante e ar condicionado. Guarde todos os recibos e carimbos de serviço para comprovar a manutenção ao vender. Os compradores geralmente verificam esse item e, se tudo estiver documentado, seu carro ainda aumentará de valor.

3. Quilometragem

Um dos principais fatores na hora de avaliar um carro é sua quilometragem. Quanto mais quilômetros rodados, menor o valor que será alcançado, mesmo que o carro esteja em boas condições.

4. Veículos de aluguer

Carros de locadoras ou táxis perdem muito valor porque podem ter sido usados ​​intensivamente. Carros de leilões também são difíceis de revender.

5. Pratos de outras cidades

A placa tem impacto na depreciação do valor, principalmente se o carro for de uma cidade litorânea, pois acredita-se que ele tenha sofrido danos causados ​​pela maresia. Em cidades que adotam o sistema de rodízio, o número final da placa também conta na hora da venda, pois muitas famílias buscam um segundo carro para fugir das multas do rodízio.

6. Carros mais caros

Carros mais populares são mais amplamente aceitos no mercado de carros usados. Os modelos mais caros depreciam mais, cerca de 10% a mais do que um carro de médio porte, que por sua vez deprecia 55% a mais do que um carro popular.

7. Marcas menos aceitas

No mercado de carros brasileiro, as marcas mais conhecidas são mais populares, como Volkswagen, Fiat, Ford e GM. Marcas francesas, como Citroën ou Renault, têm uma depreciação muito maior. No caso de marcas japonesas, como Toyota e Honda, a depreciação é menor. A diferença na depreciação pode ser de 15% a 20% a mais do que a das marcas mais aceitas.

8. Veículos blindados

Carros blindados se depreciam mais rapidamente porque se deterioram mais rápido do que carros comuns. As janelas, por exemplo, tendem a formar bolhas entre as camadas protetoras.

9. Pressa

Se o proprietário estiver com pressa para vender um carro, ele ou ela pode acabar aceitando um preço menor do que seu valor de mercado. É melhor manter a calma e esperar por uma boa oportunidade.

10. Cor

As cores mais populares no Brasil são prata e preto, com menor preferência por vermelho e branco. Amarelo e verde são as cores mais difíceis de revender. Cores escuras, como azul marinho ou marrom, não são comuns e são direcionadas a um público específico. O consumidor brasileiro sempre pensa na possibilidade de revender seus carros e evita cores difíceis de aceitar no futuro. Se você pintar seu carro de rosa, terá dificuldade em vendê-lo.

11. Modelos sem acessórios

Modelos que não possuem acessórios, como ar-condicionado, travas e vidros elétricos, direção hidráulica e até mesmo câmbio automático, estão enfrentando maior desvalorização e têm maior tempo de espera para encontrar comprador.

12. Manutenção cara

O custo de manutenção de alguns carros muitas vezes afasta os consumidores. Os modelos mais duráveis ​​às vezes têm peças de reposição caras e, quando quebram, o prejuízo é muito maior. Nesse caso, a reputação de que a concessionária cobra muito pelas peças é muito importante.

13. Trauma com marcas e modelos anteriores

Se um comprador teve problemas e dores de cabeça com uma marca ou modelo que ele possuiu, essa impressão é o que permanece e atua como um fator importante na depreciação. O fato de um carro quebrar facilmente ou de peças serem difíceis de substituir geralmente reduz o valor de um bom carro, que de outra forma valeria mais. Outros fatores incluem experiências negativas com serviço ruim de concessionárias de uma marca específica, problemas com assistência técnica ineficiente e ouvir um amigo dizer que uma marca é terrível.

14. Marcas estrangeiras que não têm história no Brasil

Há marcas com excelente histórico em seu país de origem, mas no Brasil são desconhecidas e não conquistam a confiança do público. Um precedente já ocorreu com a marca Lada., Montadora russa, que saiu do país, deixando os consumidores sem peças de manutenção, o que se tornou um pesadelo para seus donos, que não conseguiam revender os carros. Esse precedente ou preconceito ainda tem grande influência no mercado, em relação às marcas estrangeiras.

15. Seguro caro

O seguro no Brasil está se tornando um item cada vez mais obrigatório, devido aos altos índices de roubos e furtos. O preço do seguro está cada vez mais alto para veículos que são mais visados ​​por ladrões. Para alguns modelos, o valor do seguro começa a pesar na depreciação. No entanto, além do modelo, ano e marca, o seguro é calculado de acordo com a idade e local de residência do proprietário, o que também pode encarecer o seguro.

Conclusão

É inevitável que, por mais que você cuide bem do seu carro e o mantenha em perfeitas condições, quando você pensa em trocar de carro e vai até uma concessionária, eles vão te oferecer um preço que você vai achar muito baixo e que vai te obrigar a pagar uma diferença por um modelo novo, às vezes mais do que você pode pagar. É aí que entra a necessidade de financiamento, que todo mundo está evitando. Concessionárias e revendedoras sempre vão desvalorizar seu carro abaixo do que você espera. Essa tática permite que eles consertem alguns itens do carro antes de colocá-lo para revenda. Por isso, você precisa pesquisar em várias lojas, porque pode aparecer uma oportunidade melhor. Até mesmo vender para um particular de confiança pode ser mais vantajoso, com um preço melhor.